Meu nome é Maria Elisa, tenho 28 anos, sou doula formada pelo GAMA - Grupo de Apoio a Maternidade Ativa, mãe do Samuel, um menininho esperto de 4 anos e agora mãe da pequena Aurora, 1 ano. Também fiz o curso de acupuntura em ginecologia e obstetrícia pelo Espaço So Ham de Terapia Holística e de auriculoterapia com a Lirane Suliano.

Conheci a doulagem antes de pensar em ter meu bebê e foi amor a primeira vista. Infelizmente não pude ter uma doula e fiz uma cesárea desnecessária. Me tornar doula foi meu modo de superar a falta de apoio que eu tive. Poder ver um bebê nascer de uma mãe consciente é a coisa mais incrível. 

Eu atendo de forma solidária e voluntária na cidade de Petrópolis-RJ

 💚 (24) 992027756

Meu relato de parto do Samuel

Cesárea eletiva.

          O ano era 2016. O pré-natal foi tranquilo, embora eu tenha tido infecção urinária para dar e vender, todas tratadas. A médica era cesarista. Passei tempo demais sofrendo minhas dores pela falta de apoio, que não tive nem forças para lutar. Me rendi. Estava marcado para dia 10 de novembro, relatei que estava sentindo contração muitas vezes por dia, a médica então antecedeu a data. Marcou para o dia 4. Eu queria ir para a cesária sem ninguém, já que não tive apoio de nenhum ser, aliás, eu fui descreditada a gestação inteira de que era capaz de ser mãe (doi para caramba isso) e todo mundo (menos eu) estava nervoso (fala sério, não gosto de nervosismos). Eu estava tão calma, que os enfermeiros iam lá me ver para saber quem era que estava em tal estado. A cesária foi feita e eles insistiram para eu levar alguém. Levei meu namorado que estava branco e quase desmaiando. Eu fiquei fazendo carinho nele e pensando porque raios essa gente toda estava assim. Me senti estranha depois da operação e não quis ver meu bebê. E quando ele finalmente foi para o quarto, o cheiro dele me desagradava. Eu fiquei triste porque aquele pequeno pacotinho só queria amor e eu não podia dar naquele momento. A cirurgia foi um sucesso e eu tive as enfermeiras todas para mim porque naqueles três dias não tiveram outros partos. É. Tive problemas com a amamentação. Mas consegui ser forte e persistir. Chamei até consultora. Então depois de tudo (fui diagnosticada mais tarde com depressão pós-parto e sigo em tratamento), decidi me tornar doula e fazer a diferença.

          Fiz o curso esse ano e na minha primeira doulagem num hospital com humanização em roleta russa, aconteceu um parto natural lindo. Eu pari junto e essa experiência fez eu aceitar melhor o que tinha acontecido comigo. Eu e bebê estamos bem e ele é uma criança incrível de tão calma. Não consigo me imaginar sem ele e foi justamente por causa dele e do começo da história dele que eu estou onde estou. Sou eternamente grata.


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